sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

decisões

Já estive para escrever este texto várias vezes desde segunda-feira. Escrevo qualquer coisa e apago. Escrevo e guardo e apago novamente. Enfim...
Toda a gente é, ao longo da vida, confrontada com decisões que tem que tomar. Umas mais difíceis que outras. Há pessoas que me dão a sensação que nunca tomaram uma decisão na vida, apesar de as tomarem. Que a vida lhes corre, simplesmente lhes flui. O meu JR é uma dessas pessoas. Às vezes sinto inveja, uma inveja daquelas que faz cócegas, inveja da boa, e sorrio. Gosto de sorrir quando a vida corre, por e simplesmente corre. Mas nem sempre é assim. Sempre fiquei incomodado perante ter que tomar grandes decisões, daquelas que mudam e condicionam a nossa vida para sempre, daquelas que se tem que decidir entre o caminho da esquerda e o da direita e sabemos que nada voltará a ser como antes e que não podemos voltar atrás na decisão. Vai fazer em Agosto 19 anos, tinha eu apenas 14 anos, que tomei a minha primeira decisão e uma das mais difíceis da minha vida. Ainda hoje às vezes penso nela e sorrio, nem sempre sorrio, é certo. Foi apenas uma decisão, uma escolha, difícil é certo, mas que influenciou o homem que sou hoje.
Isto tudo para dizer que ando a matutar numa decisão que talvez tenha que tomar. Uma das que descrevi. Posso não a tomar agora e ser adiada por uns meses, mas que vai ter que ser realmente tomada. Poderá a decisão, dependendo da forma como será tomada, ser mais ou menos violenta. Poderei magoar-me e muito. E não sei como e no que me decidir. Já pareço o outro "Não sei se vá. Não sei se fique. Não sei se faça. Não sei se coma.". Que faço? É a pergunta que se coloca e que ainda não tem resposta. Mas irá ter... a ver vamos no que dá.
(Só para esclarecimento: falo de trabalho e de um projecto a médio e longo prazo que poderá afectar grandemente e gravemente a minha vida, tanto de forma positiva, como negativa.)

2 comentários:

João Roque disse...

Tu és um bocado como eu...
Já tinha reparado e esta postagem só veio a confirmá-lo.
No que respeita a decisões, eu tomo-as e não fico à espera do que sucede se forem outros a tomar decisões que me afectem.
Claro que isso não significa tomar decisões precipitadas, mas sim tomá-las, desde que pense ser esse mesmo o melhor caminho, ainda que com riscos.
Espero que essa tua decisão, seja ela qual for seja positiva para a tua vida; e tu saberás o timing para a tomar, estou certo.

Unknown disse...

Mas Pinguim está-me a custar tanto, parece que nada me sai e que quanto mais penso pior é...