sexta-feira, 30 de maio de 2008

Seguinte!!!

É amanhã! Amanhã disputa-se uma das mais concorridas eleições directas que há memória no PSD. Manuela Ferreira Leite, Pedro Passos Coelho, Pedro Santana Lopes, e Mário Patinha Antão são os candidatos ao lugar. Ferreira Leite tem, quanto a mim muito boas hipóteses de fazer uma boa carreira à frente do maior partido da oposição e poderá fazer mossa na candidatura de José Sócrates nas Lesgislativas do próximo ano. A candidatura de Passos Coelho tem-me vindo a surpreender e acho que o lugar de líder até que não lhe poderá ficar nada mal. Santana Lopes já lá esteve e não vejo o que poderá trazer de novo ao PSD. Confesso que não sabia quem é Patinha Antão, sei agora que é deputado e vice-presidente da bancada social democrática. Vejamos quem ganhará.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

segunda-feira, 26 de maio de 2008

A 2.ª Mudança do Ano: Casa

Estive nestes últimos dias a preparar e a fazer a mudança de casa. Já deixei Arroios e começo agora, aos poucos, a ambientar-me a Algés. A nova casa está um verdadeiro caos. Faltam desencaixotar dezenas de coisas. Hoje de manhã perdi meia hora à procura da roupa interior. Nalgumas divisões nem me consigo mexer. Tenho tanta sorte em ter alguns amigos a ajudarem-me na organização, na logística e na execução dalgumas tarefas. Mas ainda falta arrumar e planear tanta coisa. Ainda por cima não consegui tirar esta última semana de Maio de férias. Estou a começar a ficar saturado por não me conseguir mexer dentro de casa. Doem-me tanto as costas... apesar de ter contratado uma empresa de mudanças que encaixotou tudo, desmontou os móveis e montou-os novamente. Preciso de férias, preciso de dormir e preciso de sopas e descanso urgentemente.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

news: "Ar poluído de Badajoz pode chegar a Évora e ao Alqueva"

«O ar poluído da futura refinaria de petróleo de Badajoz vai chegar a Évora. É uma garantia avançada ao Rádio Clube pela 'Plataforma Refinaria Não' que contesta o projecto há três anos e meio.


»(...) a localidade mais próxima do lugar previsto para a construção, fica a cerca de 40 Km da fronteira, mas a distância não salvaguarda Portugal do impacto ambiental da refinaria, garante Diego Dias, porta-voz da plataforma.

»O grupo contesta a futura refinaria de Badajoz e alerta também para a descarga dos efluentes no Guadajira, um afluente do Guadiana que depois vai arrastar a poluição até ao Alqueva.»


Continuo a não fazer quaisquer comentários para não me acontecer o mesmo que aqui.


Notícia do Rádio Clube, ver mais aqui.

Cinema: A Rapariga Cortada em Dois (La Fille Coupée en Deux)

Visionado a 20 de Maio de 2008 em antestreia.


  


Diálogos: 3,5


Realização: 3


Fotografia: 3


Montagem: 2


Argumento: 4


Banda Sonora: 4


Interpretações: 3


Cenários (exteriores): 4,5


Título (original e português): 3



Cartaz (original e português): 2



Média: 3,2


Classificação Geral: 3 em 5


Aspecto Negativo:


Falta muita coisa ao filme, principalmente uma melhor montagem e um ar mais credível ao argumento.


Aspecto Positivo:


Ludivine Sagnier ilumina qualquer filme por pior ou melhor que ele seja. Esta miúda precisa mesmo de ir para Hollywood.

terça-feira, 20 de maio de 2008

news: "Refinaria de petróleo de Badajoz ameaça Alqueva"

«O Alqueva pode estar ameaçado por causa da construção de uma refinaria de petróleo em Badajoz.


»A Agência Portuguesa do Ambiente, o Instituto da Água e o Turismo de Portugal temem o impacte ambiental da refinaria nos solos e na água do lado português da fronteira.


»Com os alertas destes institutos, os municípios da região do Alqueva pedem ao Governo que interceda de imediato junto das autoridades espanholas para travar o projecto.»


Nem vou fazer quaisquer comentários para não me acontecer o mesmo que aqui. Notícia do Rádio Clube, ver mais aqui.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

bossanova: Vinícius

Bossa Nova


O que seria da Bossa Nova sem a bossa de Vinícius? Provavelmente não seria nada. Vinícius de Moraes (1913 - 1980) não era um mero letrista, foi sobretudo poeta, a par disso foi também músico e intérprete.


A forma como Vinícius se comportava perante as mulheres foi descrita em quase todas as suas letras e em quase todos os seus poemas. Casou 9 vezes e chegou a afirmar o seguinte: "As feias que me perdoem, mas beleza é fundamental.". As letras das músicas seguintes são disso exemplo.









1. Samba em Prelúdio, Vinícius de Moraes, Vinícius e Odete Lara (1963)


Apesar deste álbum ser o segundo da carreira de Vinícius é considerado o primeiro, pois o anterior (de 1956) é apenas a Banda Sonora duma peça de teatro (Orfeu da Conceição peça de 1954). Odete Lara (n. 1929) e Vinícius despontam para a bossa nova com este álbum. As suas vozes roucas são o forte e o chamariz do álbum. Samba em Prelúdio é um samba triste e que de samba tem muito pouco.


1. Samba em Prelúdio



Eu sem você não tenho porquê.

Porque sem você não sei nem chorar,

Sou chama sem luz, jardim sem luar,

Luar sem amor, amor sem se dar.

Eu sem você sou só desamor,

Um barco sem mar, um campo sem flor,

Tristeza que vai, tristeza que vem.

Sem você meu amor eu não sou ninguém.



Ai! Que saudade,

Que vontade de ver renascer nossa vida.

Volta querida

Os meus braços precisam dos teus,

Teus abraços precisam dos meus.

Estou tão sozinho

Tenho os olhos cansados de olhar para o além.

Vem ver a vida.

Sem você meu amor eu não sou ninguém.


 







 2. Deixa, Vinícius de Moraes, De Vinícius e Baden Especialmente Para Ciro Monteiro (1964)



No terceiro álbum da sua carreira, Vinícius colaborou pela segunda vez com Baden Powell (1937 – 2000). Esta colaboração foi uma das mais proveitosas da carreira de ambos. Como o próprio nome indica, este álbum foi dedicado especialmente a Ciro Monteiro (1913 – 1973). Monteiro empresta aqui a sua voz a algumas canções e aos coros de outras. Na música por mim escolhida apenas faz coros.


2. Deixa


Deixa

Fale quem quiser falar, meu bem

Deixa

Deixe o coração falar também

Porque ele tem razão demais quando se queixa

E então a gente deixa, deixa, deixa, deixa

Ninguém vive mais do que uma vez

Deixa

Diz que sim pra não dizer talvez

Deixa A paixão também existe

Deixa

Não me deixes ficar triste



Porque ele tem razão demais quando se queixa

E então a gente deixa, deixa, deixa, deixa

Ninguém vive mais do que uma vez

Deixa

Diz que sim pra não dizer talvez

Mas vê se deixa

A paixão também existe

Deixa

Não me deixes ficar triste

Deixa

A paixão também existe

Deixa

Não me deixes ficar triste

domingo, 18 de maio de 2008

A 2.ª Mudança do Ano: Casa

Eles (ainda não vi nenhuma elas) entram-me pela porta de casa dentro como se estivessem a entrar num catálogo da IKEA. Uns cheios de sonhos. Outros cheios de desilusão no olhar. Uns querem tudo de tudo. Outros nem sabem o que querem. Uns enojam-se com a desarrumação da casa. Outros cobiçam-me os móveis. “Claro que o esquentador fica! Não?” Ontem queriam negociar comigo o valor dos meus electrodomésticos. Não, é óbvio que não fica. Nada fica! É meu! Ia lá eu deixar o meu mais do que fabuloso frigorífico? Ou o meu fogão de esmalte branco? Ou a minha máquina de lavar roupa alemã? É tudo meu! Não quero que as minhas coisas passem a ser propriedade doutros. Simpatizei com aquele que me perguntou como era ali viver. Respondi-lhe de sorriso rasgado no rosto e de brilho nos olhos. Antipatizei com aquele que ontem disse que aquela zona era uma zona perigosa e com assaltos. Desconhecia tal facto e fiquei estupefacto. Um deles entrará pela porta dentro para viver sonhos, desgostos, amores, desamores, alegrias e tristezas. Eu sairei no final do mês porta fora em direcção a outro concelho e a outra freguesia. E irei ser feliz, muito feliz.

sábado, 17 de maio de 2008

Não quero ter filhos/as porque...

- não quero estar sempre a chatear-me com o/a pirralho/a;


- não quero estar a ir ao McDonald's todos os santos fins-de-semana;


- não quero estar a dar-lhe um telemóvel quando tiver apenas 5 anos;


- não quero deixar de ter noites de sono (bem sei que actualmente também não tenho muitas);


- quero continuar a ter liberdade;


- quero viver sem ter preocupações que me mortificariam;


- quero envelhecer sem ter alguém que me chame "cota" ou "velho";


... e por muitas, mesmo muitas outras razões.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

sonhos

Esta noite o que sonhei foi mais um pesadelo que outra coisa. Sonhei que matava um amigo meu de três formas diferentes. Da primeira matava-o ao dar-lhe marteladas no crânio. Estávamos no hall de entrada da minha casa, eu em cima dele. E era ver-me a dar-lhe marteladas. E era ver o sangue a espalhar-se pelo meu rosto e pelas paredes e pelos móveis. Na segunda vez matava-o dando-lhe um tiro entre os olhos. Estávamos no mesmo hall de entrada, apontava-lhe a arma, encostava-a ao rosto e atirava. Aqui também havia algum sangue. Curiosamente ele estava sem óculos. Por último era a vez da faca de cozinha bem afiada. Os golpes no peito e abdómen pareciam não ter fim. O sangue cobria os tacos de madeira do hall de entrada. O mais interessante é que em qualquer uma das três situações eu era preso e condenado por homicídio passional. Bem feito!


Estes sonhos, aliás pesadelos, revelam algo que não gosto em mim. Toda a gente tem o seu lado oculto. Mas nem sempre é fácil lidar com o nosso próprio lado lunar. Sempre consegui lidar muito bem com o meu ser mais vil. Mas estes pesadelos atromentam-me quase sempre. Já há bastante tempo que não tinha destes sonhos tão interessantes. Acho que mais logo à noite vou é dormir sobre este assunto.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Na estante: Maria Teresa Maia Gonzalez

No dia seguinte, não vi o Dunas e confesso que senti a sua falta, embora nunca soubesse ao certo se ele viria ou a hora a que chegaria. Levantei-me mais cedo do que o costume, preenchi a manhã com a escrita e, depois do almoço, pedalei até à aldeia, pois, pela primeira vez desde que chegara, tive saudades de um cafezinho antes de voltar ao trabalho.


Havia apenas um café na aldeia, que tinha uma televisão estrategicamente colocada numa prateleira pouco abaixo do tecto para que todos pudessem ver. O som estava altíssimo e foi difícil encontrar uma mesa vaga, mas o cafezinho soube-me bem, muito melhor do que os instantâneos que eu fazia em casa. Quando chamei o empregado para pagar, se ele sorriu como se me conhecesse e, porque ficou tempo de mais a olhar-me, tive de perguntar-lhe se queria saber alguma coisa.


Maria Teresa Maia Gonzalez


O Guarda da Praia


1.ª edição, reimpressão: Julho, 1999


Editorial Verbo


nota: Maria Teresa Maia Gonzalez é também autora de A Lua de Joana. E é também co-autora, com Maria do Rosário Pedreira, da colecção O Clube das Chaves.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Prazer da Comida: Perna de Peru Assada no Forno

Adoro perna de peru assada e nunca a consigo fazer da mesma forma. Ontem a perna de peru saiu-me assim:


 


Receita para 2 pessoas:


 


Ingredientes:


- uma perna de peru grande;


- uma cabeça de alho;


- sumo de 2 limões;


- vinho verde;


- sal grosso;


- piri-piri;


- azeite.


 


Preparação:


Esfrega-se a perna de peru com sal grosso. Coloca-se a perna num pirex. Rega-se com o sumo dos limões e logo de seguida com um pouco de vinho verde. Colocam-se por cima da perna os alhos laminados e o piri-piri. Por fim rega-se com um pouco de azeite. Leva-se ao forno durante uns 40 minutos. A meio da cozedura dá-se uns golpes na carne.


 


Notas:


De acompanhamento sugiro batatas assadas no forno. Ontem coloquei as batatas cruas com um golpe a meio num pirex com água dentro. Polvilhei as batatas com sal e reguei-as com azeite. Cozinharam durante 20 minutos.

capacidade de amar

"Há dias descobri que a minha capacidade de amar se tinha esfumado há muito."


Disseram-me isto há umas semanas atrás. Eu fiquei sem palavras. Nada disse. Nunca sei o que dizer nestas situações. Estas afirmações quase que fatalistas deixam-me sem resposta. Eu gosto de ter a capacidade de amar. Ter esta capacidade e possibilidade é extremamente enriquecedor.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Maminhas ou mamões?

Afinal até me atraem as mulheres de mamas pequenas... Tendencialmente sinto-me muito atraído por mulheres com mamões  (mamas grandes e/ou muito grandes). Desde há umas duas ou três semanas para cá que ando a olhar uma das minhas colegas de natação de modo diferente. Comecei a encontrá-la antes de entrarmos para os balneários, pois passei a chegar uns minutos antes da hora. Começamos a conversar sobre tudo e sobre nada. São apenas dois deditos de conversa, mas sabem-me bem. Ontem ficámos na mesma equipa de basquete aquático e ela fartou-se de me passar a bola. À partida esta minha colega não me atrairia pois tem o peito pequeno. Contudo o que é certo é que me atrai...

domingo, 11 de maio de 2008

detesto

Detesto, mas é que detesto mesmo, que à saída das cancelas do Metro um fulano qualquer queira sair colado a mim, com a validação do meu bilhete. Mas é que detesto mesmo. Quase que fico fora de mim. Hoje aconteceu-me isso. Normalmente consigo aperceber-me da situação e faço qualquer coisa (ou mudo de canal, ou passo muito devagar). Mas hoje não consegui evitar o gajo. Passei-me com o cab***. Ainda lhe dei um encontrão à passagem pelo canal, ia caindo. Refilei tanto, tanto com o fulano. Mas também fico lixado porque os funcionários do Metro que estão no seu posto de trabalho nada fazem. Ora se eu pago um bilhete com o meu dinheiro que me custou a ganhar é para eu usufruir e não outros. Detesto mesmo!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

perguntas & respostas

O que fazer quando a vida é maior que aquilo que podemos suportar?


 


Nada! Não fazemos nada. Absolutamente nada. Deixamos que a vida seja assim: grande, e que com ela possamos também ser grandes.


 


Nota: O que quero dizer é que a dimensão da minha vida é maior que eu (fisicamente, psiquicamente, etc.). Mas ando a tentar ser tão grande quanto a minha vida (ou ainda maior). E não me tenho dado nada mal. Mas nem queiram saber o prazer e o cansaço, que me dá esta batalha.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Nunca Digas Nunca

Devido aos meus problemas de saúde durante a infância eu era utente do Hospital D. Estefânea. Morava então em Setúbal e vinha a Lisboa pelo menos uma vez por mês. Como é óbvio, detestava vir a Lisboa. Aí pelos 9 ou 10 anos dizia aos meus pais, principalmente à minha mãe, que quando fosse adulto eu nunca viveria em Lisboa. O que é certo é que vai fazer 8 anos (não tenho a certeza, pois já perdi a conta) que vivo na cidade de Lisboa. Desde que vim morar para Lisboa que digo que nunca irei morar para os arredores de Lisboa. Qualquer dia mordo a língua de cada vez que disser "nunca". Tenho que aprender a dizer "nunca"...

terça-feira, 6 de maio de 2008

Prazer da Comida: Peru Cordon Blue no Forno

Esta é a minha receita de Peru Cordon Blue. Bifes magros e não panados.


 


Receita para 4 pessoas:


 


Ingredientes:


- 8 bifes médios de peru;


- 8 fatias de fiambre de porco da perna;


- queijo ralado;


- vinho verde;


- pimenta preta;


- sal grosso.


 


Preparação:


Tempera-se os bifes com pimenta preta e sal grosso. Coloca-se as fatias de fiambre em cima dos bifes. Depois coloca-se o queijo ralado por cima do fiambre. Enrolam-se os bifes sobre si mesmos e utilizam-se palitos para segurá-los. Num pirex coloca-se um pouco de vinho verde, apenas para os bifes não pegarem. Dispõem-se os bifes no pirex e leva-se ao forno, no máximo, durante 30 minutos. Ao fim destes 30 minutos, apaga-se o forno e espera-se uns 10 minutos até se servir.


 


Notas:


Os bifes deverão ser servidos acompanhados sempre com salada portuguesa e com, ou puré de batata, ou arroz branco, ou esparguete.

dias leves

Sabe bem passar os dias sem nada para fazer... Gosto destes dias. Dias de calma e sossego. Andava mesmo a precisar dalguma paz de espírito. Sinto-me mais leve. É tão bom ter estes dias leves. Agora vou dormir como uma pluma.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

regresso ao passado

Hoje durante a noite fizeram-me o infeliz favor de recordar uma certa noite de Santo António. Já se passaram uns bons anos desde essa noite. Mas essa noite ainda é lembrada nas conversas de MSN que tenho com o Giovanni. São conversas sempre marcadas por um erotismo disfarçadamente alcoolizado. São conversas substancialmente agradáveis. São conversas daquelas que eu gosto de ter, particularmente no MSN. Hoje, aliás esta noite, incidiu na dita noite de Santo António de há uns anos. O passado foi mais uma vez exposto. Olhando do presente para essa noite, não me consigo rever naquele Luís. Um Luís pouco ponderado, pouco sensato e muito altivo. Mas pensado melhor... eu sempre fui assim. Já mesmo antes da morte da minha mãe o era. Mas voltando àquela noite... Diz-me o Giovanni que eu fiz uma escolha. Sim, fiz uma escolha (pouco ponderada, pouco sensata e muito altiva), mas uma escolha baseada nos sentimentos. As escolhas devem ser baseadas no que diz o coração e não no que diz a razão. Pelo menos era o que o Luís romântico daquela altura pensava. Hoje, no presente, já nem sei o que penso sobre este assunto das escolhas. Ora bem, segundo o Giovanni aquela minha escolha influenciou a vida de várias pessoas... A conversa continuou, desnecessariamente, a remexer, a esmiuçar, a revolver aquele passado. A lady é que tem razão: "Há feridas que só não doem se não lhes mexermos."! Tal e qual a escolha feita naquela mal dita noite. O que é realmente verdade, é que a conversa desta madrugada foi mesmo um regresso ao passado.