quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O regresso, o desenho e o receio.

«Regressou! Regressou para os seus braços. Regressou para os seus beijos. Regressou para a sua vida. O desenho das duas figuras à mesa de jantar numa das duas casa era impressionante. O jantar não era à luz das velas, mas era romântico. As mãos dadas, a conversa, os pratos, a mesa, as cadeiras, os copos, a posição dos quatro pés em contacto... Se existisse perfeição... tudo, tudo estava desenhado de forma perfeita. O crescendo, pode-se dizer que amoroso, vai-se intensificando no peito de cada um. Mas como a perfeição não existe, nem tudo é perfeito... há sonhos que os levam a pensar que tudo o que andam a viver é descabido, há segredos não revelados que podem condicionar as suas vidas, há sobretudo receios do que os espera ao virar da próxima esquina.»

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