sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Assalto ao BES de Campolide.

Não quero fazer grandes comentários sobre o assalto à dependência do BES em Campolide, Lisboa e consequente sequestro de pessoas. Apenas quero salientar a acção das forças de segurança que estiveram presentes no local. A pouca falta de informação transmitida pela polícia aos media foi disso exemplo. Só ao final da noite é que se soube que os assaltantes haviam feito 6 reféns no total e não 3 como se supunha. Quero destacar também o sangue frio da gerente do balcão que assim que ouviu o primeiro disparo baixou a cabeça e correu em direcção à polícia. Deixo-vos um link para um excelente vídeo da RTP com os momentos finais do assalto, onde se pode ver a acção policial.

2 comentários:

Zé da Burra o Alentejano disse...

Assaltos, assaltos, assaltos...

Pede-se penas mais duras para todos os crimes com violência!
São as reduzidas penas que de momento a justiça portuguesa aplica que fazem aumentar a criminalidade em geral. Os sucessivos Governos só se preocupam com a despesa que é manter os criminosos na cadeia e nem sequer têm em conta os custos para toda a sociedade que é mantê-los cá fora.
A criminalidade só não é mais alta porque as estatísticas estão erradas, porque os portugueses já não acreditam na justiça: sabem que os criminosos vêm rapidamente para a rua e depois podem ficar à mercê de represálias caso se queixem, por isso já nem se queixam e assim não constam nas estatísticas e não constando nas estatísticas “não existiu qualquer crime”. Os testemunhos são frequentemente pouco esclarecedores: "Não viram bem, não ouviram...". A razão é também o medo, o medo de represálias por parte dos criminosos. Também por isso as testemunhas escondem frequentemente a cara para que não sejam reconhecidas.
Não podemos é cair na tentação de associar o crime aos estrangeiros: não pode haver tratamento diferenciado para os criminosos portugueses e outros.
Finalmente, quero dar os parabéns à acção da polícia.

Zé da Burra o Alentejano

pinguim disse...

Sou contra a violência e totalmente contra a pena de morte. É sempre lamentável haver mortes e principalmente, quase em directo, mas o G.O.E. agiu correctamente, pois havia uma real ameaça de morte de inocentes.